Nascido em Itororó (BA), Rosemberg aprendeu desde cedo o valor do trabalho sem abdicar dos estudos. Em 1971, já em Salvador, concluiu o ensino médio, no Colégio Central da Bahia, centro de referência política da década de 1970. Nessa época, iniciou sua participação na vida política, liderando movimentos estudantis. Foi trabalhar em Brasília, e retornou dois anos depois a Salvador e à militância, atividade que nunca mais deixaria.
Em 1979 participou ativamente do Congresso que restaurou a União Nacional dos Estudantes (UNE). No movimento estudantil conheceu lideranças políticas como os senadores Walter Pinheiro e Lídice da Mata. Neste mesmo ano, aprovado em concurso, iniciou sua carreira na empresa Nitrofértil (incorporada depois à Petrobras). Foi a ponte para o movimento sindical, onde conheceu o governador da Bahia, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, com quem mantém uma sólida amizade há mais de 30 anos.
Participou ativamente da valorização do Sindicato dos Petroleiros e dos Químicos/ Petroquímicos da Bahia; foi dirigente nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e um dos articuladores, em 1995, do movimento contra a privatização da Petrobras, tramada pelo governo tucano de FHC.
Formado em Sociologia, pela UFBA, Rosemberg especializou-se em Ciência Política. Integrante da Comissão de Ética do Partido dos Trabalhadores, na Bahia, tornou-se presidente do PT, em São Francisco do Conde, e teve participação ativa na coordenação da campanha que levou à vitória de Wagner e à reeleição de Lula, em 2006.
Na gerência Nordeste de Comunicação da Petrobras, a partir de 2003, iniciou o processo da interiorização promocional da empresa, sendo um dos responsáveis pela democratização dos investimentos em ações sociais, de cultura e de meio ambiente, priorizando o resgate das manifestações culturais vinculadas a identidade popular. Ajudou na implantação do programa Mova Brasil, que tem o apoio da Petrobras e está ajudando a alfabetizar adultos em todo o País. Teve atuação marcante na luta pela manutenção das atividades da Petrobras nos campos terrestres na Bahia e no Nordeste. Por último coordenava o Grupo de Mobilização para a nova legislação de extração de petróleo no Brasil, a partir das descobertas na camada do Pré Sal. Rosemberg Pinto participou dos debates em torno do novo marco regulatório da empresa e um dos objetivos foi destinar parte dos lucros na criação de um Fundo Social para investimentos no Combate à Pobreza.
Eleito deputado estadual pelo PT em 2010 com 70.122 votos, Rosemberg passou a liderar, em 2013, a bancada do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Em 2014, foi reeleito para o segundo mandato com uma votação expressiva de 83.179 votos distribuídos em 280 municípios, deste modo, superou em 18,62% os eleitores conquistados em 2010. Em 2018, foi reconduzido para um terceiro mandato com 101.945 votos, a 2ª maior votação do estado da Bahia e 1ª colocação no PT baiano. Rosemberg Pinto continuará a atuar em defesa da qualidade da educação pública, que considera ponto fundamental para o desenvolvimento da sociedade. Outro ponto ressaltado por Rosemberg é o estímulo a agricultura familiar, que, para ele, tem o papel de manter o trabalhador no campo, evitando, assim o deslocamento para as grandes cidades e a formação de bolsões de pobreza, como ocorreu em diversas cidades brasileiras.
Um dos deputados estaduais mais atuantes do Parlamento baiano, atualmente é líder do Governo Rui Costa / Maioria na Casa, depois de passar pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Casa (CCJ), o mais importante colegiado da Alba. O deputado também é membro titular das Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviços Públicos.