Rui Costa participa da abertura dos trabalhos na Alba

Publicado: 01 de fevereiro de 2022

Balanço é positivo e chefe do Executivo associa ao modelo de gestão participativa e ao apoio da Casa

 

Parlamentares, autoridades, servidores e imprensa participaram, hoje (01), da quarta cerimônia de abertura do mandato, na 19ª legislatura da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). O ato solene contou com a presença do governador Rui Costa, recebido com honras militares e recepcionado pelo presidente da Casa, Adolfo Menezes. O evento foi restrito e obedeceu a um rigoroso protocolo sanitário de combate a Covid-19.

Na oportunidade, o governador falou sobre as principais ações desenvolvidas, nos últimos anos, e fez projeções de novos investimentos, em diferentes áreas. O líder da Maioria, deputado Rosemberg Pinto, colocou a bancada à disposição. “Estamos à disposição para analisar com rapidez os projetos de interesse do Estado, em todos os segmentos por ele apresentado. Há uma cobrança interna grande, também no sentido de priorizar os projetos de interesse dos parlamentares. Pretendo ainda continuar dialogar com a minoria para que a gente possa votar, dentro da maior convergência possível. Somaremos esforços na reconstrução do estado, dando o apoio necessário às cidades impactadas pelas enchentes”, antecipa.

Ao todo, 213 municípios foram afetados pelas enchentes, impactando a vida de mais de 1 milhão de habitantes e deixando 25.901 desabrigados e 27 mortos. No discurso, o governador apresentou os investimentos do Estado nas áreas de Saúde, Infraestrutura, Educação, Meio Ambiente e Energia, Comércio, Abastecimento e Recursos hídricos. O gestor público também fez um agradecimento especial aos prefeitos e prefeitas, num esforço conjunto em prol do desenvolvimento do estado. “Preciso agradecer pela parceria. Inovamos na forma de governar, com compartilhamento de poder, de ações, garantindo uma capilaridade administrativa, por meio da delegação de competências. Um exemplo disso é a gestão das policlínicas. Inauguramos um novo modelo de gerir a Bahia, que substitui o modelo antigo. A construção, agora, é coletiva”, define.

No contexto de enfrentamento de uma grave crise política, econômica, que assola o país e o mundo, Costa falou sobre os desafios que ainda enfrenta, enquanto gestor. “Ainda enfrentamos uma crise econômica global, agravada pela pandemia. No país, o cenário é de muita fragilidade para a maioria dos brasileiros: Desemprego atingiu 13% da população, o percentual de trabalhadores informais chega a 40,6% dos ocupados, o equivalente a 38 milhões de pessoas. A inflação acima de 10%”, enumera. “Politicamente, precisamos afirmar os valores da esperança e unir as forças democráticas, repactuando o ambiente institucional, confiável, seguro, sempre, através do diálogo, do entendimento. O Brasil é muito maior que esse sentimento de ódio, que alguns teimam em propagar. Somos maiores que esse pensamento escravocrata, desumano e excludente”, conclama.

Bahia

O números mostram que, apesar do cenário desfavorável e da crise sanitária, o Estado continua investindo. Atualmente, a Bahia é o segundo estado brasileiro em volume de investimento público, atrás apenas de São Paulo – que tem uma arrecadação sete vezes maior – e líder em volume de investimentos em saúde.

Saúde

O governador lembra que o Estado já vinha investindo fortemente na Saúde, o que facilitou a expansão rápida da rede de assistência e a resposta às demandas provenientes da pandemia. “É importante dizer que essa estrutura implantada vai permanecer em funcionamento no estado, dedicada a outras especialidades, a exemplo da unidade de onclogia de Caetité, assim será com o Hospital Metropolitano de Lauro de Freitas. O mesmo, segundo ele, deve valer para estruturas temporárias, que serão preservadas para qualquer emergência nova de saúde. “Vale ressaltar que, nos últimos 15 anos, realizamos o maior investimento já feito em saúde pública na história do estado, descentralizando a alta complexidade”, completa.

Além dos novos hospitais, o chefe do Executivo ressalta a abertura de serviços dedicados a cuidados prolongados, a implantação de novas Unidades de Terapia Intensiva -UTIs e a expansão na rede de leitos, além do avanço com as policlínicas e postos de saúde. “Estou convencido de que foi assertiva a regionalização da infraestrutura de saúde na Bahia”, declara. Esse salto, segundo ele, foi possível graças ao trabalho iniciado por Wagner, não apenas na atenção básica, mas no início das primeiras intervenções e construções hospitalares.

Até o final do mandato, a expectativa é de entregar mais três políclínicas, totalizando 26, o que corresponde a um investimento de R$ 814 milhões, com recursos exclusivo do Estado. “Avalio que a melhor saúde pública é a que faz prevenção”, argumenta. Um total de 2,539 mil exames já foram realizados nas policlínicas.

Educação

Na área da Educação, parlamentares tomaram conhecimento de que alguns programas deverão seguir em 2022, dentre eles, o Bolsa Permanência, Primeiro Emprego, Partiu Estágio, Mais Futuro, Educar para Trabalhar. Outras ações como o Auxílio Alimentação e o Programa Mais Estudo deverão ser ampliadas em toda a Bahia.

Infraestrutura

Outros investimentos realizados, ao longo dos últimos sete anos, foram lembrados. “Nesse período, realizamos o maior programa de proteção de encostas que a Bahia já viu, onde investimos R$ 216 milhões nessas obras que salvam vidas; recuperamos mais de 8 mil quilômetros de estradas, com aporte da ordem de R$ 2 bilhões; e estamos aplicando R$ 2,3 bilhões em apoio à agricultura familiar, por meio do Bahia Produtiva. Além disso, estamos fazendo o maior investimento em infraestrutura escolar já realizado na história da Bahia. Somente de 2021 para cá, aplicamos R$ 2,9 bilhões em construção, ampliação e requalificação de escolas”.

Concluindo sua participação na solenidade, Rui citou as ações do Governo do Estado na área da Segurança Pública. “Aplicamos mais de R$ 2 bilhões, desde 2015, em estruturas físicas, na compra de equipamentos, no aprimorando do setor de inteligência, no aumento do efetivo e na valorização dos policiais militares, civis e técnicos”, ressaltou.