Japão: José Sérgio Gabrielli recebe prêmio de executivo do ano

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O secretário de Planejamento do Estado da Bahia, José Sergio Gabrielli, foi premiado pela Câmara de Comércio Brasil – Japão como o executivo que mais se destacou nas relações comerciais e empresarias entre os dois países no ano passado.

Professor da Universidade Federal da Bahia, Gabrielli dirigiu a Petrobras durante sete anos e deixou o posto para assumir a Seplan.

O título CCBJ Awards 2011 foi entregue em Tóquio, no Japão, durante o final de semana, em evento que reuniu diversos empresários japoneses interessados nas oportunidades de investimentos, negócios e parcerias com a Bahia nas áreas de infraestrutura, logística, mineração, transportes e energia.

Ampliar a participação de empresas japonesas no Estado é uma das perspectivas do secretário. Segundo Gabrielli, a Bahia tem uma posição estratégica no crescimento brasileiro e nordestino.

Para o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) a premiação faz justiça ao trabalho desenvolvido por José Sérgio Gabrielli à frente de uma das maiores empresas da América Latina, a Petrobras. O parlamentar lembra que foi durante os sete anos do executivo à frente da empresa aconteceu um salto de qualidade e a Petrobras tornou-se uma das  maiores companhias de petróleo do mundo, e uma das pioneiras na extração do óleo na chamada camada de pré-sal (no oceano, a sete mil metros de profundidade), que colocará o Brasil entre os maiores produtores do mundo.

Tive oportunidade de trabalhar com Gabrielli no projeto do pré-sal e vi que trata-se de um administrador sério e ousado. É muito bom saber que esse executivo é quem vai gerir o planejamento do Estado nos próximos anos, comentou o deputado.

Conforme dados da Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil, a Bahia é o quinto estado brasileiro em volume de recursos investidos por empresas japonesas no país, entre os anos de 2004 e fevereiro de 2012, totalizando R$ 1,15 bilhão.

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divUma das expectativas de Gabrielli durante o encontro com empresários no Japão, foi ampliar a participação de empresas japonesas no Estado. A Bahia tem uma posição estratégica no crescimento brasileiro e nordestino, sobretudo com o potencial agrícola e mineral a ser desenvolvido. Acredito que as relações comerciais tendem a se aprofundar, pois empresas japonesas já estão associadas na comercialização de produtos agrícolas da Bahia e, também, estão ligadas à operação de comércio entre o estado e o restante do mundo, destaca Gabrielli./div
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divO Japão é o sexto maior investidor internacional no Brasil e os laços do empresariado japonês com a Bahia vêm se estreitando cada vez mais. No início deste mês, por exemplo, a empresa japonesa Kawasaki Heavy Industries Ltda., se associou às baianas Odebrecht, OAS e UTC, no empreendimento de construção e operação do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), na Ponta do Corujão, município de Maragogipe, no Recôncavo baiano./div
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divCom 130 anos de experiência no ramo, a empresa passou a ser proprietária de 30% do EEP e se comprometeu a transferir tecnologia e capacitar os trabalhadores locais para atuar na construção de navios, plataformas de exploração e unidades de perfuração de poços de petróleo. Maior investimento privado em realização na Bahia, com previsão de R$ 2 bilhões até 2014, o EEP vai gerar 3 mil empregos diretos durante a construção e 5 mil após o início da operação, recolocando assim o Estado no mercado da indústria naval./div
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divOutra empresa japonesa em solo baiano é a Mitsui Gás e Energia do Brasil, que é controlada pelo grupo Mitsui amp; CO., LTD. Ela é sócia da Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás), concessionária estadual dos serviços de distribuição de gás natural canalizado./div
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