Deputado Rosemberg convoca trabalhadores da Petrobras na Bahia para grande ato na Alba

Publicado: 17 de setembro de 2019

Com as ameaças de demissão e transferência para outros estados promovida pela Petrobras aos seus funcionários do Edifício Torre Pituba (Ediba), em Salvador, a categoria, organizada pelo Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro – BA), realizou na noite desta segunda-feira (16), no Hotel Fiesta, uma assembleia de apresentação das ações da entidade representativa, discussão das medidas de resistência e organização da classe para a Audiência Pública: “Petrobras – Pilar do Desenvolvimento e da Soberania Nacional”, evento que ocorrerá na próxima segunda-feira (23), às 9h, no auditório da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

“Este é o pior momento da história de 66 anos da Petrobras e, por isso, devemos mobilizar a categoria para participar ativamente de todas as atividades que realizamos e disputar a opinião pública”, declarou o do diretor do Sindipetro-BA, Radiovaldo Costa ao falar da recém-lançada campanha publicitária “A Petrobras fica!”, que visa conscientizar e mobilizar a sociedade civil, trabalhadores terceirizados e concursados da empresa sobre a importância da permanência da Petrobras para a economia da Bahia.

Líder do governo no Legislativo baiano, deputado Rosemberg Pinto (PT) expôs que o desmonte da Petrobras na Bahia é fruto da política de privatização do presidente Bolsonaro, parlamentar conclamou a categoria e a sociedade baiana a comparecerem na Audiência Pública: Petrobras – Pilar do Desenvolvimento e da Soberania Nacional, na próxima segunda-feira (23), 9h na ALBA. Os deputados petistas Rosemberg e Robinson são os proponentes do encontro.

“Precisamos entender que esse governo [Bolsonaro] não serve para o Brasil, não serve para os brasileiros e brasileiras, não serve para nós aqui da Bahia. Vamos fazer uma grande atividade de consolidação da frente estadual contra o fechamento da Petrobras, no dia 23, e é fundamental que os principais atores desse processo – que são os trabalhadores – estejam presentes. É uma oportunidade da gente debater e refletir que nós não temos outro caminho, temos que acumular, inclusive, forças. Nós precisamos nos organizar para interromper um projeto que é extremamente cruel e ruim para a sociedade brasileira”, afirmou.

Apesar das ameaças da Petrobras, o coordenador-geral do Sindipetro, Paulo César usou a história para exemplificar que a categoria petroleira já evitou a privatização da empresa. “Temos que construir uma grande greve nacional. Foi com as greves de 94 e 95 que serviram para adiar a privatização da Petrobras e derrubar FHC E que a história se repita! Que os petroleiros junto com os trabalhadores das demais estatais consigam construir uma greve para derrotar este governo entreguista”, bradou.

Também participaram da assembleia, ao lado de centenas de funcionários do Ediba, os deputados federais petistas Nelson Pelegrino e Joseildo Ramos, além do estadual Hilton Coelho (PSOL).