Candeias x S. F. do Conde: obras de recuperações das BA’s 522 e 523 começam em julho

Publicado: 19 de maio de 2021

O líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Rosemberg Pinto (PT), e o secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, em entrevista nesta quarta-feira (19) ao Programa Fala Comigo, da Baiana FM 89,3, trataram das recuperações BAs 522 e 523 e da venda da Refinaria Landulpho ALves (RLAM).

A BA-522 faz ligação da BR-324 a Candeias, na RMS, e a BA-523 liga Candeias, São Francisco do Conde até Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo, As obras estão com as licitações abertas e tem previsão de início para julho, com prazo de 180 dias para conclusão. Conforme a Seinfra, mais de R$ 35 milhões serão investidos nas duas obras.

“É uma antiga reivindicação da nossa região, esta é uma obra que o governo do estado vai fazer com ajustes de melhoria urbana como ciclovias e passeios, Candeias e São Francisco do Conde podem acreditar, porque o governador Rui Costa só promete aquilo que pode fazer”, declarou Rosemberg, que ainda reforçou que as tratativas das obras com o Estado tiveram início com o ex-prefeito de São Francisco do Conde, Evandro Almeida e continuaram com o atual gestor Antônio Calmon.

RLAM

Questionado sobre as consequências da RLAM, Rosemberg criticou a decisão da venda do equipamento com valor abaixo do mercado e o abandono do refino do petróleo por decisão do Governo Federal. “Não é apenas a venda da refinaria, o está por de trás disso é uma mudança no conceito da Petrobras em sair da área do refino e ficar apenas na extração do petróleo, ou seja, isso leva a nossa área de refino a ficar refém de uma decisão do mercado internacional. Hoje nós estamos com a produção da refinaria com 50% de ociosidade, foi uma definição do governo de importar derivados ao invés de produzir”, argumentou o parlamentar, aposentado da Petrobras e que possui domicílio eleitoral em São Francisco do Conde.

Por sua vez, Cavalcanti, acrescentou que a exportação dos derivados de petróleo acarretará na perda de receita, pois esta operação é isenta de impostos.