Rosemberg recebe da vereadora Marta Rodrigues placa do projeto que indica a alteração do nome do Viaduto do Canela para Viaduto 16 de Maio

Publicado: 14 de julho de 2021

Há 20 anos, à época do governo carlista de César Borges, a Faculdade de Direito da UFBA foi invadida pela Polícia Militar da Bahia para reprimir a manifestação de mais de oito mil pessoas que pediam a cassação do então senador ACM, após o político ter quebrado o sigilo do painel eletrônico do Senado.

Em alusão a esta data, o deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Rosemberg Pinto (PT) recebeu da líder da bancada de Oposição na Câmara Municipal de Salvador, vereadora Marta Rodrigues (PT), nesta quarta-feira, 14, uma placa do Projeto de Indicação 70/2009, de sua autoria, que visa batizar o Viaduto Nelson Sampaio, popular Viaduto do Canela, onde os manifestantes foram surpreendidos pela tropa de choque e cavalaria da PM com alto grau de violência, passasse a se chamar Viaduto 16 de Maio.

Para Rosemberg, o 16 de maio de 2001 rememorou os momentos de luta pela Democracia, à época da Ditadura Militar, e é um marco que em direção ao desenvolvimento da Bahia com a eleição de Jaques Wagner, em 2006, para governador.

“A partir dali, nós nos organizamos bastante no sentido de mudar a cena política da Bahia. Foi uma caminhada importante para que a gente pudesse garantir a eleição de um novo projeto, que culminou em 2006 com a eleição à época deputado Federal, Jaques Wagner, que nos deu tranquilidade para que a gente pudesse ter a Bahia desenvolvendo e crescendo como ela hoje está”, verificou o deputado estadual.

No artigo, O Viaduto é 16 de Maio: Marcar para não esquecer!, Marta Rodrigues relata um recorte daquele dia histórico. “Sob o comando do então governador Cesar Borges, aliado de ACM, fomos recebidos com a tropa de choque e cavalaria da Polícia Militar. Sentimos na pele toda a herança da ditadura que o governo levava consigo: truculência, bombas de gás lacrimogêneo, sprays de pimenta e espancamentos. Uma cena de horror foi vista nos arredores da Faculdade de Direito, e até mesmo dentro dela, contrariando a Constituição Federal. Estávamos sitiados e, em cima do viaduto Nelson Sampaio, encurralados pela força opressora da polícia”.