Rosemberg quer ampla cobertura de telefonia móvel no interior

Publicado: 13 de maio de 2021

O acesso total e irrestrito ao serviço de telefonia móvel é uma premissa para que a população rural vivencie melhorias nos indicadores socioeconômicos da sua região. A afirmação é do deputado estadual e sociólogo, Rosemberg Pinto, que defende a ampla cobertura de sinal em comunidades rurais, distritos e povoados, afastados das sedes, onde o serviço não é garantido por Lei, mas considerado essencial pelo Governo.

“Nenhuma empresa quer se estabelecer num município sem que haja luz e comunicação, mais precisamente, telefonia móvel e internet. Tais serviços são imprescindíveis para o desenvolvimento dessas comunidades e das relações sociais. Vivemos num mundo globalizado”, pontua o parlamentar que encaminha e acompanha inúmeras demandas do tipo que chegam com frequência no seu gabinete. Entre os municípios atendidos pelo mandato estão Iguaí, Itororó e Firmino Alves, no Médio Sudoeste; Itacaré, Cairu, Ibicaraí, Floresta Azul e Camacan no Litoral Sul baiano; Camamu, no Baixo Sul e, no Vale do Jiquiriçá, o município de Laje.

Para ele, a política de universalização do Serviço Móvel Pessoal (SMP), que está sendo implementada pelo Governo do Estado, é de suma importância e visa, sobretudo, a integração social entre as comunidades rurais e urbanas e o acesso à tecnologia e informação.

Fala Bahia

Vale ressaltar que o Governo anunciou recentemente a ampliação da cobertura de sinal de celular, com tecnologia mínima 3G, para mais 112 distritos baianos, o que foi recebido com muito entusiasmo pelo deputado. As novas ligações complementam a primeira fase do programa Fala Bahia e têm previsão de execução em dois anos.  O Programa é gerido pelas secretarias estaduais de Infraestrutura (Seinfra) e Fazenda (Sefaz) e, até o momento, já tem um total de 65 localidades ativadas e 23 com ativação prevista até julho deste ano. Nessa etapa, aproximadamente, 300 mil trabalhadores da zona rural serão atendidos com acesso à internet.

Estão sendo priorizadas localidades que não tenham cobertura, com maiores concentrações de população e viabilidade técnica para instalação de Rádio Base (ERB’S) de suporte.

Por Paula Loiola / Ascom