Itabuna: Deputado Rosemberg lamenta morte do bispo Dom Ceslau Stanula

Publicado: 15 de maio de 2020

O deputado estadual Rosemberg Pinto lamenta morte do bispo emérito de Itabuna, Dom Ceslau Stanula, 80 anos, na madrugada desta sexta-feira (15), em Salvador. “O Litoral Sul perde um religioso que tem a sua vida marcada pela dedicação ao social e uma vasta produção literária. Lutou pela implantação do curso de medicina na UESC, uma figura presente na imprensa com artigos, no Jornal Agora, e é um imortal da Academia Grapiúna de Letras”, recorda o parlamentar.

O missionário redentorista, Dom Ceslau Stanula, nasceu na Polônia e iniciou sua vida dedicação à religião católica aos 17 anos quando entrou na Congregação dos Missionários Redentoristas. Chegou no Brasil em 1972 para dar início a Missão Redentorista da Bahia, em Bom Jesus da Lapa.

Durante nove anos, foi Reitor do Santuário Bom Jesus da Lapa, Pároco da Paróquia, Vigário Geral da Diocese, Professor do Colégio de São Vicente, Diretor da Gráfica “Bom Jesus”, Assistente Eclesiástico e orientador da Congregação das Filhas de Fátima e pregando também as missões populares. E foi um dos responsáveis pela divulgação das belezas do Santuário que se tornou a “Primeira Maravilha” do Brasil.

Em 1984, foi transferido para a capital baiana, inicialmente como Vigário Paroquial e Diretor Espiritual do Encontro dos Casais com Cristo (ECC) e do “Grupo Repartir” na Comunidade de São Lázaro e Paróquia da Ressurreição no bairro Ondina. Em seguida, foi nomeado Superior da Comunidade Redentorista de São Lázaro, Pároco da Paróquia de Ondina, funções que desempenhou até a nomeação do bispo. Ainda naquela década, em 24 de março de 1988, naturalizou-se brasileiro.

Nomeado, pelo Papa João Paulo II, em agosto de 1989, Bispo Diocesano de Floresta (PE) construiu quatro açudes e uma adução de água potável para reduzir minimizar os danos das grandes secas.
Transferido pelo Papa João Paulo II, em 1997, para a diocese de Itabuna função que assumiu até 2017. Presidiu durante quatro anos a CNBB Regional NE III e é um imortal da Academia Grapiúna de Letras.
Editou os livros e seus respectivos anos de publicação: “O cotidiano da Igreja”, 2009; “Em sintonia com a Igreja”, 2010 e “Semente Caída”, 2013, lançados pela Editora Bom Jesus, além de possuir artigos publicados em várias revistas em polonês, italiano e espanhol.