Em audiência pública, Rosemberg defende fortalecimento das Filarmônicas na Bahia

Publicado: 29 de maio de 2019

O deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Rosemberg Pinto (PT), participou nesta terça-feira (28) da audiência pública proposta pela colega Fabíola Mansur (PSB), que teve como objetivo discutir a importância das filarmônicas para a cultura da Bahia e, principalmente, a necessidade de assegurar a não extinção delas.

Rosemberg destacou que é importante construir uma política específica para as filarmônicas, já que elas não são apenas orquestras mas também meios de formação social. Ele ainda ressaltou avanços na gestão do Partido dos Trabalhadores à frente do executivo: “Pelo menos uma coisa nós rompemos no governo do estado: que é a não utilização das filarmônicas para promoção visual do governo, já que, antigamente, os governadores levavam e trazia do interior diversas filarmônicas para valorizar e demonstrar a sua posição pessoal, a sua imagem pessoal, e não as filarmônicas”, criticou.

O maestro Fred Dantas apresentou uma carta com dez razões para se apoiar filarmônicas e elogiou a iniciativa da Audiência Pública.

A diretora da Fundação Cultural do Estado, Renata Dias, que participou da reunião representando a Secretaria Estadual da Cultura (Secult), explicou que o governo tem uma prática de interlocução com a sociedade civil e as reivindicações são acolhidas como “um processo natural das estruturas democráticas” e considerou as filarmônicas extremamente relevantes para o campo cultural e musical da Bahia.

Presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público e proponente do evento, a deputada Fabíola Mansur, disse que já pediu ao Governo do Estado edital específico para o segmento, apresentou emenda em beneficio das orquestras e, a partir desse encontro, pretende construir um grupo de trabalho permanente que dialogue com a Secult.

Além de Rosemberg, Fabíola Mansur, Fred Dantas e Renata dias, compuseram a mesa o professor Paulo Costa Lima, pró-reitor da Ufba; pai Raimundo de Xangô, sacerdote de umbanda; padre Lázaro Muniz; Luís Cláudio Guimarães, presidente da Academia de Letras e Artes de Salvador; José Carlos Travessa, diretor da Escola Técnica São Joaquim; Roberto Franco, da filarmônica Minerva Cachoeirana; professor Celso Benedito, pesquisador das filarmônicas da Ufba e membro do Fórum das Filarmônicas; o maestro Helder Passinho, da Rede de Projetos Orquestrais da Bahia; e Maurício Brandão, da Escola de Música da Ufba.

Antes da Audiência Pública, 100 músicos, representantes de 60 filarmônicas, executaram hinos e dobrados na entrada da Casa.